Esse Jack Sparrow...





















A pergunta é simples, direta e dirigida aos homens:
        Se você tivesse a oportunidade de ficar sozinho em uma ilha deserta com Penelope Cruz, o que você faria ????
        Qualquer homem senhor das suas melhores faculdades mentais saberia exatamente o que fazer, não é ??
        “Popular” a ilha...rs...enchê-la de criancinhas...
        Mas não foi isso o que fez Jack Sparrow...ele abandonou-a e saiu em um bote...sozinho...
        O crítico de cinema Rubens Ewald Filho declarou em um de seus boletins radiofônicos que Sparrow teria “um jeitão afeminado sem chegar a ser gay”...
Como assim Rubens ????
        O fato é que o Pirata abandonou a donzela na ilha, sozinha, mas sofrerá bastante em razão desta sua decisão. Quem resistir aos “letreiros” no final do filme entenderá o porquê. Há um final surpresa, ignorado pela maioria dos expectadores.
        O filme, como todos os anteriores da franquia, prende a atenção do expectador. Mas não é melhor que nenhum dos outros três. Repleto de clichês piratescos, é um tanto quanto longo e, por pouco, não “naufraga”. O filme é salvo pelo carisma de Depp/Sparrow, pela beleza de Penélope e de uma irresistível sereia (Astrid Bergès-Frisbey).
        Apesar de tudo isso, recomendo o filme. Em 3D, claro, o que garante uma emoção a mais.
        Agora, a pergunta que não quer calar...
        Será que Thomas Cavendish, o lendário corsário que esteve em Santos em pelo menos em duas oportunidades no final do Século XVI, deixaria Penélope Cruz abandonada em uma ilha deserta e sairia navegando sozinho em um bote ??
        Toma juízo, Jack...
        A continuar assim, até Keith Richards desconfiará do Senhor...

        Oscar Gramado